Quando passamos por momentos difíceis, é muito comum reagirmos com tristeza e ansiedade. Mas, se esses sintomas se tornam persistentes, é importante ficar alerta para a Depressão.
A Depressão, ou Transtorno Depressivo Maior (TDM), é também conhecida como a “Doença do Século”. Trata-se de uma enfermidade causada por uma série de transtornos psicológicos, que podem ter origem em problemas físicos, emocionais e/ou sociais. Segundo a Organização Mundial da Saúde, essa doença afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo, sendo a principal causa de adoecimento e incapacidade em adolescentes.
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), é preciso ficar atento para a presença, por pelo menos duas semanas, de cinco ou mais dos sintomas relacionados a seguir, os quais determinam mudanças no comportamento prévio dos indivíduos: humor deprimido; acentuada diminuição de prazer ou de interesse em todas (ou quase todas) as atividades na maior parte do dia; perda ou ganho de peso acentuado sem estar em dieta, ou aumento ou diminuição do apetite; insônia ou hipersonia (sonolência excessiva) quase todos os dias; agitação ou retardo psicomotor; fadiga e perda de energia; sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada; capacidade diminuída de pensar ou de se concentrar ou indecisão; pensamentos de morte recorrente.
Tais sintomas devem ser observados pelo próprio indivíduo ou por terceiros. O tratamento, geralmente, inclui medicamentos, psicoterapia ou a combinação dos dois, dependendo do grau da Depressão.
Criança tem Depressão? O transtorno pode ser diagnosticado em crianças a partir dos quatro anos. Os sintomas são bem parecidos com os de um adulto: irritabilidade; humor depressivo; perda de interesse na maioria das atividades; alteração de humor (irritação ou choro frequente); alteração do sono e apetite. O tratamento, até os nove anos, é feito somente com psicoterapia.
Dra. Jaqueline Almeida – Psicóloga e Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental da SEACOR